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Secretário-geral de Administração do TCE-AM destaca desafios de gestão para o biênio 2024-2025

Antônio Rosa Júnior terá como grande desafio garantir que o Controle Externo tenha todos os meios necessários para realizar suas auditorias e fiscalizações

Continuidade, inovação e melhoria. Estes foram alguns dos principais aspectos destacados pelo novo Secretário-geral de de Administração do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Antônio Rosa Júnior, para o biênio 2024-2025, sob a liderança da conselheira-presidente Yara Amazônia Lins.

Empossado em dezembro de 2023, o novo secretário da Seger terá como grande desafio apoiar a atividade fim da Corte de Contas amazonense, garantindo que o Controle Externo tenha todos os meios necessários para realizar suas auditorias e fiscalizações. Para que isso aconteça, Antônio Rosa Júnior se compromete em focar no trabalho em horário integral.

“Na Seger, a gente cuida desde aspectos mais simples, como o café, a caneta, a impressão, até os mais delicados e importantes, como a assinatura, renovação e fiscalização dos contratos que possibilitam o pleno funcionamento da Corte de Contas. Para que isso seja possível, já externei a todos os líderes de setores que tive oportunidade de conversar, que trabalho sete dias por semana sem distinção de horários”, destaca o secretário.

Antônio Rosa Júnior ressaltou a trajetória da conselheira Yara e sua ascensão pela segunda vez à presidência do TCE-AM.

“A primeira mensagem que a chegada da conselheira Yara passa não só para os servidores, mas para a coletividade amazonense e do Brasil em geral, é que é possível. É possível que um servidor que ingresse nos quadros de serviço público, seja no órgão que for, possa chegar aos postos maiores da administração pública”, destacou.

Ao citar a representatividade da conselheira-presidente para as mulheres em específico, Antônio relembrou que a trajetória de Yara Amazônia Lins é de superação de preconceitos desde o início de sua carreira, em um período onde os direitos das mulheres eram ainda escassos na sociedade. Yara é servidora de carreira do TCE-AM há 48 anos.

“A gente sabe das dificuldades que as mulheres sofrem não só na administração pública, como também no setor privado, até porque vivemos ainda em uma sociedade machista. E uma coisa que me dá orgulho é ver como a hoje conselheira-presidente surge na Corte de Contas em um cenário ainda mais desfavorável, no contexto dos anos 70, e ela vem aos poucos galgando o posto que hoje, por talento e muito trabalho, alcança”, comentou o secretário-geral.

O secretário faz referência a sua experiência na primeira gestão da conselheira Yara, destacando a importância da continuidade e aprimoramento dos projetos já implementados. Ele mencionou que a equipe, formada por profissionais coesos e qualificados, contribuirá para o sucesso das metas estabelecidas.

“A experiência que a gente traz da outra gestão é benéfica, porque a gente já viu aquilo que a gente tentou implementar, na maioria dos casos tivemos sucessos, mas também tivemos  dificuldades com algumas coisas que não atingimos os resultados que nós esperávamos, e agora poderemos ajustar os planos, metas e objetivos para tentar fazer aquilo que seja melhor tanto para o servidor, quanto para a coletividade amazonense”.

Antônio Rosa Júnior enfatizou a importância de uma gestão humanizada, destacando o foco no bem-estar dos servidores para potencializar a entrega de serviços à sociedade.

“Essencialmente, o foco é no ser humano. Uma gestão humanizada, como a conselheira gosta de dizer, e tratando bem todo mundo, mirando em dar a entrega que a sociedade precisa. Se eu tenho um servidor que está insatisfeito, que está infeliz com o ambiente de trabalho, esse servidor não vai conseguir implementar aquelas ações e realizar aqueles trabalhos que ele necessita fazer para entregar o produto que ele precisa entregar para a sociedade”, exemplificou.

Quanto ao relacionamento com o público externo, o secretário destacou a prioridade na transparência e na abertura para a sociedade.

“O Tribunal de Contas é um órgão de fiscalização, mas é também um órgão que é fiscalizado pela sociedade. O controle social, que é o controle vindo do cidadão em cima do poder público, deve ser cada vez mais fomentado e incentivado. Essa é a missão e a mensagem da gestão da conselheira Yara”, afirmou

Fotos: Filipe Jazz

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