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Potássio do Brasil participa da sétima edição do Seminário Mineração e Comunidades, em Belo Horizonte

Evento debateu formas de envolver as comunidades em projetos importantes para o país, como o Projeto Potássio Autazes

A Potássio do Brasil foi uma das participantes do encerramento da 7ª edição do Seminário Mineração e Comunidades, realizado na manhã desta quinta-feira (10/11). O evento, iniciado no dia 8 de novembro, foi promovido pela revista Brasil Mineral na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) em Belo Horizonte. Após dois anos sendo realizado no formato on-line, em razão da pandemia da Covid-19, este ano o seminário foi retomado de forma presencial.

O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, foi um dos debatedores do último painel: “O que fazer para viabilizar e vencer as resistências aos projetos de mineração?”. Também debateram o tema Frederico Munia Machado (SEPPI), José Fernando Gomes (SEDEME-PA), Edson Delmoro (Hochschild) e Luiz Vessani (SIEEG), além do moderador Rolf G. Fuchs, membro do Conselho Consultivo da Brasil Mineral e presidente da Integratio.

O executivo da Potássio destacou a importância do Brasil como um grande produtor de alimentos. Segundo ele, o país é responsável pela alimentação de cerca de 20% da população mundial. Por outro lado, é muito dependente da importação de fertilizantes, insumo essencial para garantir a produtividade das lavouras nacionais. Cerca de 95% do potássio utilizado nas lavouras brasileiras vem de países como Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Canadá.

Dessa forma, defendeu que a continuidade de projetos nacionais para aumentar a produção de fertilizantes é estratégica, para fortalecer a cadeia produtiva do país. 

Nesse sentido, a Potássio do Brasil está implantando um projeto de extração e beneficiamento desse minério no município de Autazes (AM), a 112 Km de Manaus. Para instalar o primeiro projeto de potássio do Amazonas, a empresa investirá cerca de US$ 2.5 bilhões, num empreendimento que terá vida útil de 23 anos e capacidade de produção de 2,4 milhões de toneladas de cloreto de potássio ao ano.

Para o executivo, a primeira barreira a ser ultrapassada é a da informação, fazendo com que a sociedade conheça os impactos positivos de projetos como esse. “Por isso, buscamos construir uma relação bastante transparente, aberta e de parceria com toda a sociedade, incluindo comunidades, entes públicos de todas as esferas de governo e empresas locais, desenvolvendo fornecedores para que eles possam estar engajados com a implementação do projeto. Porém, pouca gente conhece o nosso projeto, que é de uma substância mineral importantíssima para a segurança alimentar brasileira e mundial ”, ressaltou Espeschit.

Atualmente, o Projeto Potássio de Autazes já possui a Licença Prévia (LP) expedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e aguarda a liberação da Licença de Instalação (LI), além do término da consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea, deflagrada em 2019.

Ainda segundo o executivo, a atividade da empresa não causará danos ao solo e ao meio ambiente, uma vez que a mineração será subterrânea, a uma profundidade de 800 metros. Além disso, não será feita supressão vegetal, porque a área industrial em superfície utilizará uma área de pastagem de gado e, portanto, é um campo já desmatado.

O evento foi promovido pela revista Brasil Mineral, com o objetivo de debater práticas responsáveis de atuação social e ambiental sob a gestão de boas práticas de governança corporativa. Os painéis já estão disponíveis no canal do YouTube da revista Brasil Mineral.

Fotos: Divulgação

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