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Potássio do Brasil apresenta técnica de engenharia sustentável aplicada em Autazes na Exposibram 2022

Empresa que atua no Amazonas, participará pela primeira vez do evento, destacando a engenharia sustentável na fabricação de fertilizantes que será utilizada na extração de Silvinita

A mineração é um dos setores da economia que mais investe em inovação, sustentabilidade e na melhoria de processos. Um exemplo disso será apresentado no estande da Potássio do Brasil, que está sendo montado na Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram) deste ano.

O evento será realizado de 12 a 15 de setembro, no Expominas BH, na cidade de Belo Horizonte (MG). A empresa está investindo na técnica de engenharia sustentável no empreendimento, que extrairá e produzirá o Cloreto de Potássio – matéria-prima na fabricação de fertilizantes –, no município de Autazes (AM), a 112 Km de Manaus.

De acordo com Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil, o Projeto Potássio Autazes usará um método de extração da Silvinita, rocha composta de halita (Cloreto de Sódio, mais conhecido como sal de cozinha) e do fertilizante Silvita (Cloreto de Potássio), que não causará danos ao solo da superfície e nem ao meio ambiente.

Toda a operação de extração será realizada utilizando o método de câmaras e pilares. Para a retirada do minério que está a cerca de 800 metros de profundidade, será necessário a escavação de dois poços profundos por onde o minério Silvinita será trazido para a superfície, beneficiado e o Cloreto de Potássio (fertilizante) separado do Cloreto de Sódio (sal de cozinha).

Depois da separação do Cloreto de Potássio e do Cloreto de Sódio, o fertilizante será transportado em barcaças, a partir do porto privado previsto para ser construído pela empresa à margem do rio Madeira, de onde seguirá ao mercado consumidor do agronegócio brasileiro.

“O Cloreto de Sódio será armazenado em local impermeabilizado para que o solo e o lençol freático não sejam contaminados, e, depois, vai retornar ao subsolo, preenchendo as câmaras abertas, ou seja, não haverá resíduos na superfície ao final da vida útil do Projeto”, esclarece o presidente da Potássio do Brasil.

O empreendimento, que atualmente está em fase de licenciamento ambiental, tem vida útil estimada em mais de 23 anos e colocará o estado do Amazonas no ranking de maior produtor do fertilizante no Brasil. Quando atingir a produção anual média de 2,4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio, a oferta deste insumo corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil. Estudos preliminares indicam, entretanto, um potencial de aumento da capacidade de produção, podendo atingir até 45% das necessidades brasileiras.

Assim, a Potássio do Brasil ajudará a diminuir a dependência da importação deste insumo de outros países, como Canadá, Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Israel. Vale ressaltar que, atualmente, o Brasil é o segundo maior consumidor de Potássio do mundo, mas produz apenas 5% de sua crescente demanda.

Outra inovação do empreendimento está no uso racional do solo, uma vez que não será realizado desmatamento significativo na região, tendo em vista que a área onde será implantado o Projeto Potássio Autazes foi degradada, anteriormente, por atividade agropecuária.

“Por isso, não derrubaremos um hectare sequer. Autazes é conhecida pela cultura econômica de criação de gado e produção de leite. Portanto, já há uma área degradada que utilizaremos. Para a construção das nossas Instalações na superfície não derrubaremos árvores”, afirma Espeschit. Isso se aplicará tanto às áreas de mineração como ao local onde será instalada a fábrica.

Ainda assim, a Potássio do Brasil tem o compromisso de reflorestar uma área dez vezes maior do que a que vai ocupar na superfície. Outro dado importante é que, após o fim da vida útil da mina de Autazes, a Potássio do Brasil assumiu o compromisso de retirar todas as instalações e reflorestar a área como parte do plano de fechamento da mina. Dessa forma, a empresa garante a conservação do solo e a preservação do meio ambiente, valores que fazem parte dos seus rígidos critérios de Meio Ambiente, Social e de Governança (ESG em inglês).

Projeto Potássio Autazes

Em fase de licenciamento ambiental, junto ao órgão competente para licenciar empreendimentos no Amazonas, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). O Projeto já possui a Licença Prévia (LP) e aguarda a Licença de Instalação (LI).

Em breve, o empreendimento será implantado garantindo receitas tributárias ao Município, Estado e União. Além disso, a Potássio do Brasil contratará, prioritariamente, com a mão de obra de Autazes, Careiro da Várzea e região. Serão gerados, em média, 2.600 empregos diretos por ano e vários indiretos na fase de construção dos poços de acesso ao minério e da planta de beneficiamento. Já na fase de operação, serão cerca de 1.300 postos de trabalho diretos e 16.900 indiretos.

A empresa também possui mais de 30 programas dentro dos eixos sócio-econômico-ambiental, por meio de parcerias com entidades públicas, privadas e sociais, incluindo parcerias com agricultores familiares, que constituirão o Programa Autazes Sustentável.

A Potássio do Brasil é uma empresa brasileira privada, que atua na fabricação de fertilizantes e está presente na região amazônica, desde 2009. Possui investidores brasileiros, ingleses, australianos e canadenses, com perspectivas de atração de mais investidores à medida que o projeto seja construído e entre em operação, a partir da extração e tratamento do minério de potássio no Amazonas.

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