Omar Aziz se reúne com presidente Lula para tratar sobre investimentos no Amazonas e reforma tributária
Senador do Amazonas pediu cautela com mudanças radicais em texto da PEC antes de promulgação
O senador Omar Aziz (PSD-AM) se reuniu na noite desta terça-feira (12/12) com o presidente Lula (PT) para discutir questões em torno da reforma tributária, que tem gerado debates e movimentações no Senado Federal, além de investimentos para o Amazonas. Na avaliação do senador do Amazonas, é importante evitar mudanças radicais na PEC da reforma tributária. Omar ressaltou a necessidade de um acordo que não prejudique o País.
“Estamos numa expectativa que a PEC seja votada, que se chegue a um entendimento que não prejudique o País, sem mudanças radicais. A PEC da reforma tributária não pode ser promulgada de maneira fatiada. Uma coisa puxa a outra, não tem como você fatiar e achar que vai tirar algo do texto já analisado na Casa e ficar por isso mesmo, portanto ainda estamos conversando com a equipe econômica. Não é uma questão ideológica, do presidente Lula. Quem está fazendo a reforma tributária somos todos nós”, enfatizou Omar.
O senador falou ainda sobre a expectativa pela instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, que vai investigar a responsabilidade da mineradora no desastre que ocasionou o afundamento de parte da cidade de Maceió. Omar destacou a importância de dar uma solução para a situação e prevenir futuros problemas relacionados à mineração, especialmente em relação à questão ambiental.
“A CPI tem que dar uma solução para a situação e também criar condições para se prevenir de futuros problemas que nós estamos tendo nessa questão de mineração. E as informações que eu tenho são preocupantes, com indícios de que pode ter tido ali na cidade de Maceió uma contaminação de lençol freático. E não é o estado brasileiro que vai bancar essa conta. Quem vai ter que bancar essa conta, se tiver que fazer alguma coisa, é quem produziu aqueles efeitos na cidade de Maceió. Isso reflete também na minha região, porque lá nós temos uma das maiores minas do mundo de potássio. Então, a forma como foi feito ali não pode se repetir em outros estados brasileiros”, alertou Omar.
Foto: Ricardo Stuckert