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Disco de Alaíde Costa com Oscar Castro Neves completa 50 anos em 2023

Obra prima, ganhou colorido especial diante do momento maravilhoso de reconhecimento que a diva Alaíde vive no alto dos seus 87 anos. Disco será apresentado na Casa de Francisca, em SP

Em 1972, depois de uma pausa, Alaíde retomou sua carreira no histórico “Clube da Esquina”, com a gravação de “Me deixa em paz”, a convite de Milton Nascimento. Contratada pela Odeon, gravou no ano seguinte o disco que ela considera o mais bonito de sua discografia, “Alaíde Costa e Oscar Castro Neves”. 

Neste ano em que esse grande álbum completa 50 anos, ela se junta ao jovem violonista Gabriel Deodato para recriar o repertório, na íntegra, em duas noites especiais, na Casa de Francisca, nos dias 6 e 7 de julho, para um espetáculo inédito chamado “50 anos depois daquele disco com Oscar”. 

Oscar Castro Neves teve uma importância fundamental na carreira de Alaíde.  Violonista dos mais respeitados da Bossa Nova e que construiu uma carreira sólida no exterior, foi também o autor dos dois grandes sucessos gravados por ela nos anos 60: “Onde Está Você” e “Morrer de amor”.

A ideia do disco partiu do famoso produtor Aloysio de Oliveira, depois de um sarau em que Alaíde e Oscar romperam a madrugada cantando músicas que gostavam de fazer juntos desde os tempos da bossa nova. 

Diante disso, veio o convite para que aquele momento de música, amor e amizade virasse um disco, que acabou rendendo, no fim das contas, uma obra prima da discografia de Alaíde, considerada por muitos críticos um dos seus melhores álbuns.

O repertório tem “Amigo Amado” (parceria de Alaíde com Vinicius Moraes), “Noturno em Tempo de Samba” (de Custódio Mesquita, a primeira música que Alaíde cantou em programa de calouros), “Retrato em Branco e Preto” (Tom Jobim e Chico Buarque), “Primavera” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e algumas canções do repertório de Sylvinha Telles, como “Obrigada, meu bem” (Aloysio de Oliveira e Sylvia Telles), “Sabe Você” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e “Cala, meu amor” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), entre outras.

Uma obra prima que 50 anos depois ganha um colorido especial diante do momento maravilhoso de reconhecimento que a diva Alaíde vive no alto dos seus 87 anos.

Fotos: Divulgação

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