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Gás natural alimenta termelétricas que geram energia para seis municípios do Amazonas, aponta Arsepam

Dados da Agencia Reguladora do Amazonas, o combustível ajuda a gerar cerca de 60% da eletricidade utilizada em Manaus

O gás natural (GN) canalizado possui grande rendimento térmico. Com o combustível, as termelétricas alimentam seis municípios do estado. As informações da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) são repassadas mensalmente para a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam), responsável por fiscalizar e avaliar os serviços de distribuição e comercialização de GN desenvolvidos pela concessionária.

Segundo o Departamento de Recursos Energéticos (Dere) da Arsepam, o GN é de grande importância para as usinas termelétricas. Atualmente, a Cigás abastece 12 desses empreendimentos com o combustível, gerando cerca de 60% da energia elétrica utilizada em Manaus e nos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás.

O diretor-presidente da Arsepam, João Rufino Júnior, explicou que o gás natural é fundamental para a geração de energia no estado. “Foi consumido pelo setor termelétrico no mês de janeiro o volume de 122.617.222 metros cúbicos. Isso representa 84,88% do volume total usado no mês em relação aos demais segmentos”, contou.

Rufino Júnior salienta também que o Governo do Amazonas vem realizando diversos investimentos no setor nos últimos anos, como a criação da Lei Estadual nº 5.420/2021 (Lei do Gás), que abriu o mercado no estado. Além disso, o GN já é utilizado no abastecimento de diversos condomínios da capital, a exemplo do Verona Premium, maior consumidor do segmento residencial na região Norte, beneficiando diretamente mais de 4,6 mil moradores do local.

Atualmente, além do termelétrico e residencial, o combustível atende os segmentos industrial, veicular, comercial e autogeração/liquefação.

 Benefícios

O gás natural é o menos poluente dos combustíveis fósseis, tem uma grande eficiência na geração de calor, baixo custo, transporte seguro por meio dos dutos e baixo risco de acidente, pois não é tóxico e se dissipa com facilidade, por ser mais leve que o ar.

Fotos: Divulgação/Secom

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