Investimentos em gás natural e potássio avançam no Amazonas, diz Wilson Lima sobre novas matrizes econômicas
Em entrevista a Rede Tiradentes de Rádio e Televisão, nesta segunda-feira (08/08), o candidato do União Brasil à reeleição destaca que Estado tem criado condições para desenvolver os novos mercados
O governador Wilson Lima, candidato do União Brasil à reeleição, ressaltou nesta segunda-feira, 8 de agosto, que em apenas três anos e meio de Governo avançou na criação das condições necessárias para o desenvolvimento de novas matrizes econômicas, como a exploração do gás natural e do potássio. Entre os avanços ele citou o novo marco legal que quebrou o monopólio no mercado de gás natural no estado.
Em entrevista à Rede Tiradentes, Wilson destacou a importância do desenvolvimento de alternativas econômicas para reduzir a dependência da Zona Franca de Manaus (ZFM) e ampliar a geração de emprego e renda no Amazonas.
“Não abrimos mão desse modelo (ZFM), mas aí vem um segundo ponto importante, que são as novas matrizes econômicas. Hoje todo mundo tem a solução para tudo. E aí você pergunta: por que eles não identificaram e não começaram a fomentar essas matrizes lá no passado?”, questionou ao se referir ao grupo político que esteve no comando do Governo do Estado por quase 40 anos.
Wilson disse que a sua gestão é a que está efetivamente fomentando novas matrizes econômicas, como é o caso do gás natural. Antes do seu governo, a exploração do combustível fóssil era monopolizada por um pequeno grupo de empresários. “Poucos tinham acesso ao gás e muita gente ganhava com isso”, disse.
“Eu tive a coragem de quebrar o monopólio do gás. É por isso que o Campo de Azulão foi viabilizado lá no município de Silves”, completou ao destacar os impactos econômicos positivos da operação na reserva de gás natural do Campo do Azulão, que gera arrecadação para o Estado e a União, além de ISS para o município e movimentação econômica no comércio local.
Entre royalties e outros tributos, a expectativa é de mais de R$ 720 milhões de arrecadação para o período de toda a operação no Campo do Azulão. “Não tem mais terreno para comprar em Silves e se você passar hoje pela rodovia (AM-010), o que tem de gente abrindo um novo empreendimento, comercializando, vendendo terrenos. Isso é importante para o desenvolvimento econômico da região, isso é efetivamente uma nova matriz econômica”, disse Wilson.
Potássio
A mineração do potássio na região do município de Autazes tem avançado e atualmente o projeto da Potássio do Brasil está na fase de licenciamento ambiental. “Sábado agora eu recebi um grupo de canadenses com um acionista majoritário da Potássio do Brasil. A minha expectativa é que a partir do ano de 2023 efetivamente aquela mina comece a funcionar”, completou.
Em junho, Wilson também recebeu em Manaus o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, que falou sobre detalhes da operação. “Na fase de implantação nós vamos gerar, em média, 2.600 empregos diretos. Na de operação, 1.300 empregos diretos. Segundo a Fiesp, cada emprego desse vai gerar mais de 17 mil empregos indiretos, que também podem ser em Manaus”, disse o executivo durante o encontro com o governador.
Foto: Diego Peres