Acadêmicos da UEA desenvolvem decoração sustentável usando concreto translúcido
Objetivo do projeto é produzir um material que poderá ser aplicado em obras e artefatos arquitetônicos com foco em elementos estéticos
Melhor aproveitamento da iluminação natural, embelezamento arquitetônico, leveza e praticidade no manuseio. Estas são as principais características do protótipo de concreto celular translúcido desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA). O projeto consiste na confecção de blocos de concretos especiais atravessados por fios de fibra óptica, que canalizam a luz de uma extremidade para a outra e proporcionam translucidez ao material.
Iniciado em 2021, o estudo é fruto do projeto executado pelo discente do 10º período do curso de Engenharia Civil, Gustavo de Albuquerque Soares, sob orientação do Prof. Dr. Otávio Augusto Paiva, do corpo docente da UEA. O objetivo do projeto é produzir um material que poderá ser aplicado em obras e artefatos arquitetônicos com foco em elementos estéticos, como paredes decorativas, mobiliário urbano e monumentos.
O diferencial do protótipo está em empregar duas características de concretos especiais já existentes: a leveza e a translucidez. O concreto celular tem como principal característica o baixo peso, baixa condutividade térmica e facilidade de transporte e manuseio. O concreto translúcido proporciona conforto luminotécnico e boa estética, além de promover a economia energética e sustentabilidade.
A ideia inicial do projeto nasceu do interesse do Prof. Dr. Otávio Augusto Paiva, pela criação de um concreto especial que possuísse as características do protótipo. “Como docente, foi uma satisfação poder orientar o Gustavo nessa caminhada, porque ele tem muita desenvoltura para aplicar as instruções repassadas. Este é um protótipo pioneiro na região, com grande potencial de contribuição para a sociedade”, ressaltou.
Concretos especiais
Os concretos especiais apresentam características diferenciadas, como a alta resistência ou leveza e são, geralmente, criados e utilizados para uma aplicação específica. Se enquadram neste segmento os concretos leves e translúcidos, cujas características foram combinadas durante o desenvolvimento do protótipo. O material do concreto celular, utilizado no projeto, consiste em argamassas com bolhas de ar criadas a partir do uso de agentes químicos.
Para a produção do protótipo da UEA, o discente Gustavo Soares confeccionou formas de acrílico para blocos artesanais de concreto celular onde foram posicionadas as fibras ópticas. Após esse processo, foram feitos testes de dosagem do concreto com o objetivo de alcançar o resultado esperado.
“Para mim, ter abraçado essa ideia foi um ótimo desafio. Meu foco é atuar na área de materiais da construção civil. E ter desenvolvido este projeto, ao lado do professor Otávio, contribuiu muito para meu crescimento profissional. Desenvolvemos algo inovador e isso é gratificante”, disse.
Novas etapas
Os próximos passos para a conclusão da pesquisa têm como objetivo atingir a resistência à compressão mínima estipulada pela Norma Brasileira (NBR) 12.646, que estabelece padrões sobre as condições gerais que devem ser cumpridas na preparação, controle e aplicação do concreto celular espumoso na execução de paredes moldadas.
Foto: Daniel Brito / ASCOM
Acadêmicos da UEA desenvolvem decoração sustentável usando concreto translúcido
Objetivo do projeto é produzir um material que poderá ser aplicado em obras e artefatos arquitetônicos com foco em elementos estéticos
Melhor aproveitamento da iluminação natural, embelezamento arquitetônico, leveza e praticidade no manuseio. Estas são as principais características do protótipo de concreto celular translúcido desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA). O projeto consiste na confecção de blocos de concretos especiais atravessados por fios de fibra óptica, que canalizam a luz de uma extremidade para a outra e proporcionam translucidez ao material.
Iniciado em 2021, o estudo é fruto do projeto executado pelo discente do 10º período do curso de Engenharia Civil, Gustavo de Albuquerque Soares, sob orientação do Prof. Dr. Otávio Augusto Paiva, do corpo docente da UEA. O objetivo do projeto é produzir um material que poderá ser aplicado em obras e artefatos arquitetônicos com foco em elementos estéticos, como paredes decorativas, mobiliário urbano e monumentos.
O diferencial do protótipo está em empregar duas características de concretos especiais já existentes: a leveza e a translucidez. O concreto celular tem como principal característica o baixo peso, baixa condutividade térmica e facilidade de transporte e manuseio. O concreto translúcido proporciona conforto luminotécnico e boa estética, além de promover a economia energética e sustentabilidade.
A ideia inicial do projeto nasceu do interesse do Prof. Dr. Otávio Augusto Paiva, pela criação de um concreto especial que possuísse as características do protótipo. “Como docente, foi uma satisfação poder orientar o Gustavo nessa caminhada, porque ele tem muita desenvoltura para aplicar as instruções repassadas. Este é um protótipo pioneiro na região, com grande potencial de contribuição para a sociedade”, ressaltou.
Concretos especiais
Os concretos especiais apresentam características diferenciadas, como a alta resistência ou leveza e são, geralmente, criados e utilizados para uma aplicação específica. Se enquadram neste segmento os concretos leves e translúcidos, cujas características foram combinadas durante o desenvolvimento do protótipo. O material do concreto celular, utilizado no projeto, consiste em argamassas com bolhas de ar criadas a partir do uso de agentes químicos.
Para a produção do protótipo da UEA, o discente Gustavo Soares confeccionou formas de acrílico para blocos artesanais de concreto celular onde foram posicionadas as fibras ópticas. Após esse processo, foram feitos testes de dosagem do concreto com o objetivo de alcançar o resultado esperado.
“Para mim, ter abraçado essa ideia foi um ótimo desafio. Meu foco é atuar na área de materiais da construção civil. E ter desenvolvido este projeto, ao lado do professor Otávio, contribuiu muito para meu crescimento profissional. Desenvolvemos algo inovador e isso é gratificante”, disse.
Novas etapas
Os próximos passos para a conclusão da pesquisa têm como objetivo atingir a resistência à compressão mínima estipulada pela Norma Brasileira (NBR) 12.646, que estabelece padrões sobre as condições gerais que devem ser cumpridas na preparação, controle e aplicação do concreto celular espumoso na execução de paredes moldadas.
Foto: Daniel Brito / ASCOM