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Musico amazonense apresenta aos manauaras, o Gambá, música típica da sua terra natal, o município Borba

Otávio Di Borba se apresenta nesta quinta-feira (21/04), a partir das 20h, na praça de alimentação do Dom Pedro, zona Centro-Oeste. Trabalho foi contemplado no edital Manaus Faz Cultura, da ManausCult

 Um grupo de Gambá (Trocano), música típica do município Borba, distante 150 quilômetros de Manaus, se apresenta neste feriado de Tiradentes (21/04), na praça de alimentação do Dom Pedro, zona Centro-Oeste, às 20h. Os músicos foram contemplados pelo edital Manaus Faz Cultura, da Prefeitura de Manaus.

Para o presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Tenório Telles, a cultura popular é fonte inesgotável de sabedoria, conteúdos e criação artística. “Esses elementos servem de referência e fundamento para os criadores e artistas. O trabalho de Otávio Di Borba é mais que uma ação criativa, é um diálogo com a memória e um resgate do fazer cultural dos artistas populares”.

O ritmo amazônico leva o nome do instrumento principal de percussão, o Gambá, também chamado de Trocano que marca a cadência das músicas, junto com dois tamborins (tamborinhos), dois reco-reco de bambu (caracaxá) e o banjo.

O músico Otávio Di Borba, autor do projeto contemplado pelo edital Manaus Faz Cultura da Prefeitura de Manaus por meio do Concultura e Fundação Municipal de Cultura, Turismo e eventos (Manauscult), diz que a tradição do Gambá (Trocano) vem desde a chegada dos portugueses e Jesuítas da Companhia de Jesus e da inserção do negro no contexto amazônico.

“O “Trocano’ era o tambor de comunicação das tribos que foi adaptado com outros instrumentos de percussão mais agudos para serem tocados nas comunidades ribeirinhas. São cantigas de composição coletiva dos grandes mestres, artistas comunitários, e narram o cotidiano da vida ribeirinha, com a tradição religiosa”.

Além da música tem a dança com seus passos simples e cadenciados e o canto em duas vozes, conta Di Borba. As músicas mais tradicionais são: Quatipuru, Desembaralhou, Mamãe, Senhora mamãe, Que linda roseira, Picotinho, Sereia, Travessia, Biro-biro, Despedida, entre as várias composições que relatam a vida ribeirinha amazônica.

 Foto – Divulgação / Otávio Di Borba

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